domingo, 18 de julho de 2010

Sem inspiração

Saí correndo e fui parar num mato sem cachorro. Lá encontrei a turma do deixa disso. Percebi que era uma torcida organizada e voltei atrás.
Conheci o mar em seus raros momentos de ira.
Perguntei às estrelas onde poderia tomar Ovomaltine e elas me guiaram até à oficina de pneus carecas.
Subi e desci morros, pedalei na bike velha do quintal, resisti a furacões – qual é, aqui não tem nada disso, não –, bem, troquei o “r” pelo “d” e fui em frente caminhando e cantando.
Vieram os dois. Sim, eles sempre estiveram aqui. Pequenos anciões, habitam os morros dos ventos uivantes, são lobos do mar.
Creio que é só.

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