domingo, 23 de dezembro de 2012

RETROSPECTIVA MUSICAL


Final de dezembro, relembro o que de bom aconteceu neste ano na área de música para mim. Tive o prazer de assistir a shows incríveis. Alguns que ficaram na minha memória:
Orquestra Tipica Fernandez Fierro. Demais a performance do grupo no palco, foi diversão certa.
Matei a saudade com a apresentação de Celso Viáfora, suas canções sempre tão lindas.
Que prazer ver Zelia Duncan e Arthur Nestrovski no Sesc Pompeia. Ela, de fato, se supera em cada apresentação.

Que dizer de Leny Andrade então? Ela brinca com a voz, brinca com os músicos, tão à vontade no palco.
Um show carregado de emoção, Dori Caymmi e Paulo Cesar Pinheiro. Não preciso dizer mais nada, né?
Assisti a dois shows do Guinga. A primeira com o Quinteto Villa-Lobos e que contou com a participação da Mônica Salmaso. Cada vez que ouço a Mônica, percebo que ela está cada vez melhor. Outra, foi uma apresentação que ele dividiu com a Maria João.
Também um prazer enorme foi assistir a um show chamado “Guitarras Históricas”, com a participação de Hélio Delmiro, Heraldo do Monte, Olmir Stocker, o Alemão, e o Zezo Ribeiro. Caramba, me emocionei.
Com André Mehmari, foram alguns espetáculos: o primeiro deles com vários artistas convidados, num show de lançamento do CD “Canteiro”, no Sesc Pompeia. No Auditório Ibirapuera, fui vê-lo com a Orquestra à Base de Sopro, de Curitiba, coisa linda de morrer. Mais no final do ano, fui ver o show de lançamento do CD “Triz”, gravado com Sérgio Santos e Chico Pinheiro.
E Raul de Souza? Hehe... ele e nosso querido Nailor Proveta. Eta show arretado!
E por falar em trombonista, fui ver também o Bocato, juntamente com Daniel Amorim, Vera Figueiredo e Caito Marcondes, em show da série “Encontros Musicais” no espaço cultural B_arco.
Amilton Godoy e Gabriel Grossi, lançando um CD só de Villa-Lobos. Parabéns aos dois. Bonito trabalho.
Ah! Nelson da Rabeca e Thomas Roher! Contavam com as participações de Dona Benedita (voz) e de Antonio Panda Gianfratti, na percussão. Meu coração feliz, saiu batendo no ritmo das canções.
Aliás, Hans Koch (clarone), Antonio Panda Gianfratti (percussão) e Thomas Rohrer (rabeca e saxofones) se apresentaram em um encontro de improvisadores no Sesc Belenzinho, junto com Marcio Mattos (violoncelo), Rodrigo Montoya (violão e shamisen) e Luiz Gubeissi (contrabaixo acústico). Só feras nesse encontro intercontinental.
Vi também Toninho Horta no Auditório Ibirapuera, com a Jazz Sinfônica. Sem comentários. Adoro Toninho Horta.
Infelizmente Gilberto Gil estava um pouco afônico, teve muita dificuldade em cantar, quando fui vê-lo no show que realizou no Teatro Alfa. Pena.
Um espetáculo muito bem dirigido foi o de Fernando Salem, em “Creme na Pele do Samba” e que contou com a participação de André Abujamra e da violoncelista Patricia Ribeiro.
Tive a felicidade de ver Dianne Reeves cantar. Foi uma noite marcante.
Agora, emoção mesmo foi ver Milton Nascimento, Ponto de Partida e os Meninos de Araçuaí em “Ser Minas tão Gerais”. Difícil conter as lágrimas.
Na Mostra Tom Jobim, fui ver Cesar Camargo Mariano, acompanhado por Sizão Machado (baixo) e Thiago Rabello (bateria). A outra atração desse show foi a cubana Yusa, multi-instrumentista, cantora incrível.
Mawaca, assisti em novembro. O grupo lançou o CD “Ikebanas Musicais”, trabalho inspirado em haicais sobre as estações do ano.

Ainda, nesse mês, fui ver também Renato Bráz, com o Quarteto Maogani, que contou com a brilhante participação do violonista peruano Sergio Valdeos. Houve momento no espetáculo que a emoção tomou conta de todos nós, público e artistas... ai, olhos rasos d'água!
Na dança, a Companhia Quasar nos regalou com um espetáculo instigante, coreografado por Henrique Rodovalho, chamado “Céu na Boca”. Maravilhoso!
Bem, não poderia deixar aqui de falar do Coral Cultura Inglesa, do qual faço parte! Foram várias apresentações, na Capital e no Interior do Estado, com um repertório requintado, feito especialmente para comemorar os trinta anos de atividades. O Coral também gravou um CD com esse repertório. Foi um árduo trabalho, feito nos finais de semana, mas valeu a pena. E, encerrando o ano, apresentamos no Memorial da América Latina, “Viagem ao Centro da Terra”, de Rick Wakeman, com a Banda Sinfônica Jovem do Estado. Foi demais!
Hehe... esses foram apenas alguns dos bons momentos musicais pelos quais vivi em 2012!
E que venga 2013 com muito mais!!!

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